Ele já estava de joelhos quando ela entrou no quarto.
O olhar dela dizia tudo: hoje era ele quem ia abrir as pernas e calar a boca. O silêncio era parte do ritual, e ele sabia disso. Estava nu, vulnerável, duro de desejo e completamente à mercê daquela mulher que calçava o cintaralho como quem veste armadura.
— “Encosta na cama. Deita de costas. Pernas pro alto.”
A voz dela era seca, treinada, quente. Ele obedeceu sem hesitar. As pernas tremiam mais de tesão do que de nervosismo. O plug já tinha aquecido o caminho. O corpo dele estava pronto… e faminto.
Ela passou a mão pelo peito dele, pelo abdômen, e parou entre as pernas. O consolo já lubrificado encostou na entrada dele, que se abriu como uma flor devassa e obediente.
— “Você vai pedir pra eu entrar… ou vai ficar aí me olhando feito um cachorro carente?”
— “Por favor… me fode.”
Ela sorriu. Um sorriso que misturava deboche e desejo. E empurrou.
Devagar. Profundo. Um gemido escapou da garganta dele, engolido pelo travesseiro.
Ela segurava suas pernas com firmeza e movia os quadris com domínio. Cada estocada era marcada, medida, e a cada movimento, ele se perdia mais nela. Naquela mulher vestida de poder, que o penetrava com calma, depois com força, depois com raiva, depois com gosto.
— “Olha pra mim quando gozar, entendeu?”
— “S-sim…”
Ela mudou o ritmo. Mais rápido. Mais firme. O som da pele se chocando, o barulho da cama, os gemidos contidos.
Ele gozou com o corpo inteiro. Sem tocar no próprio pau. Sem resistência. Sem vergonha.
E ela? Encostou a testa na dele, ainda com o cintaralho enterrado dentro dele.
— “Agora sim… você entende o que é ser MEU.”